O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) causa uma infecção que afeta o sistema imunológico, responsável pela defesa do nosso organismo, sendo os linfócitos T CD4⁺ as células mais atingidas.  A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é o estágio mais avançado da doença. Dessa forma ter o HIV não significa ter AIDS; há pessoas com infecção por HIV que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), de 2023, aponta 39,9 milhões de pessoas com infecção pelo HIV no mundo. No Brasil, o último relatório do Ministério da Saúde aponta que, em 2022, 1 milhão de pessoas viviam com HIV no país.

Os sintomas da infecção por HIV variam dependendo do estágio da infecção. Inicialmente, pode não ocorrer nenhum sintoma, ou o infectado pode sentir febre, dor de cabeça e dor de garganta; sintomas muito parecidos com a gripe e por isso a maioria dos casos passa despercebida.

Conforme a doença evolui e a infecção continua a atacar o sistema imunológico, podem surgir sintomas como gânglios linfáticos inchados, perda de peso, febre, diarreia e tosse.

Se não houver nenhum tratamento, a baixa imunidade pode desencadear o aparecimento de doenças oportunistas, como tuberculose, hepatites virais, pneumonia, toxoplasmose e até alguns tipos de câncer, assim atingindo o estágio mais avançado da doença, a AIDS.

O HIV é considerado uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível), sendo transmitida principalmente através de relação sexual sem preservativo. Entretanto pode ser transmitido através de fluidos corporais infectados, como sangue e leite materno.

Não há cura para a infecção pelo HIV, entretanto são utilizados medicamentos antirretrovirais (ARV), que evitam o enfraquecimento do sistema imunológico, uma vez que impede a replicação do vírus no organismo.