A Leishmaniose é uma doença parasitária causada por protozoários do gênero Leishmania. Existem diversas formas de Leishmaniose, sendo as principais: Leishmaniose cutânea, Leishmaniose tegumentar ou mucocutânea e Leishmaniose visceral. A Leishmaniose é uma doença encontrada em diversas áreas, mas principalmente em áreas tropicais e subtropicais.

A transmissão ocorre através da picada de mosquitos flebotomíneos fêmea infectados, que são os principais vetores do parasita. O ciclo de vida do Leishmania envolve a ingestão dos parasitas pelos flebotomíneos, que então infectam os humanos quando picam para se alimentar de sangue.

A Leishmaniose Visceral é a forma mais grave da doença e é causado por Leishmania donovani. A infecção pode afetar órgãos internos como o fígado, baço e medula óssea. Os sintomas incluem febre, perda de peso, anemia e hepatoesplenomegalia (aumento do fígado e baço). Sem tratamento, a Leishmaniose Visceral pode ser fatal.

A Leishmaniose Cutânea é caracterizada pelo surgimento de úlceras na pele, geralmente nos locais da picada. As lesões podem variar de pequenas a grandes e podem ser dolorosas. A Leishmaniose Tegumentar ou Mucocutânea afeta as mucosas da boca, nariz e garganta, causando lesões e ulcerações nas áreas afetadas. Essa forma pode se desenvolver a partir de Leishmaniose Cutânea não tratada e pode levar a deformidades significativas e problemas respiratórios.

O diagnóstico da Leishmaniose pode ser desafiador e geralmente envolve uma combinação de métodos, incluindo exames em amostras de lesões cutâneas e mucosas; culturas a partir de amostras de tecido, uso de testes sorológicos e PCR. Os testes rápidos auxiliam na triagem ao diagnóstico, podendo detectar anticorpos para Leishmania.

O tratamento da Leishmaniose varia conforme a forma clínica e a gravidade da infecção e é feito com uso de medicamentos específicos, repouso e boa alimentação.

A prevenção da Leishmaniose inclui várias estratégias para reduzir o risco de infecção como o uso de repelentes, uso de roupas protetoras e mosquiteiros, controle dos mosquitos vetores da doença com uso de inseticidas e eliminação de criadouros, além de manter sempre limpas as áreas próximas às residências e os abrigos de animais domésticos.