O Vírus Sincicial Respiratório (do inglês Respiratory Syncytial Virus), causa infecção do trato respiratório inferior em todas as faixas etárias. A doença é mais frequente nos meses de outono e inverno no Brasil.

A infecção por RSV pode ser grave em crianças menores de 1 ano e recém nascidos, sendo a causa mais comum de bronquiolite (inflamação das vias aéreas) e pneumonia (infecção dos pulmões). Além do mais, a infecção está associada a taxas de mortalidade entre idosos.

De acordo com a Fiocruz, em 2024, foram notificados 119.544 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo 57.644 (48,2%) positivos para algum vírus respiratório, 47.542 (39,8%) negativos, e ao menos 7.896 (6,6%) aguardando resultado. A maioria dos casos positivos é decorrente da infecção por RSV (42,4%), 18,9% são Influenza A; 17,8% são Sars-CoV-2 (Covid-19) e 0,6% são influenza B. O que reforça a relevância e alta transmissibilidade do vírus.

Assim, como a gripe a transmissão ocorre de pessoa para pessoa, através de gotículas contaminadas que se espalham durante a tosse, espirro ou fala. Ou ao tocar uma superfície ou objeto contaminado e levar as mãos a boca, nariz ou olhos.

Os sintomas da infecção por RSV incluem, secreção nasal, coceira no nariz, diminuição do apetite, tosse, febre baixa, dor de garganta. Porém, sinais como febre alta, tosse persistente, chiado no peito, dificuldade para respirar e lábios e unha arroxeados, requerem maior atenção e atendimento médico.

Dentre as formas de reduzir os riscos de infecção pelo vírus, sobretudo em crianças, onde a doença pode evoluir para a bronquiolite e pneumonia, estão algumas medidas como: evitar contato ou exposição com indivíduos infectados, cuidados de higiene básica e limpeza de objetos, como brinquedos que possam estar contaminados.