A Criptococose é uma doença infecciosa causada por fungos do gênero Cryptococcus. Os mais comuns são Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii. Uma infecção por Criptococcus pode variar de uma doença assintomática a uma forma grave, podendo ser fatal se não tratada adequadamente, principalmente em indivíduos imunossuprimidos.

O Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii são encontrados tanto em regiões urbanas como em áreas florestais e subtropicais, em ambientes variados, como solo, excrementos de aves (particularmente pombos) e árvores. A Criptococose é adquirida por inalação de esporos ou cápsulas fúngicas presentes no ambiente e não é contagiosa de pessoa para pessoa.

Os sintomas se iniciam dentro de semanas a meses após a inalação de esporos e variam de acordo com a forma da doença. A Criptococose pulmonar pode causar sintomas respiratórios semelhantes à pneumonia, como tosse, dor no peito e falta de ar. Quando a infecção se espalha para o sistema nervoso central, pode levar a Meningite criptocócica, com sintomas como febre, dor de cabeça intensa, rigidez no pescoço e alterações no estado mental.

O diagnóstico da Criptococose é clínico e laboratorial. Os testes incluem a análise de amostras de fluidos corporais, como o líquor, por meio de cultura e exame direto, bem como testes de anticorpos e antígenos para detectar a presença do fungo e exames de imagens complementares.

O tratamento de Criptococose geralmente envolve uma combinação de medicamentos antifúngicos.

A prevenção foca em minimizar a exposição ao fungo, especialmente para pessoas imunossuprimidas.