O Tétano é uma doença infecciosa aguda causada pela toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani. Essa bactéria é encontrada principalmente em solos, fezes de animais e objetos contaminados. A infecção ocorre quando a bactéria entra no corpo através de feridas abertas, cortes ou lesões profundas, especialmente em ambientes não esterilizados.

A principal ameaça do C. tetani está relacionada à produção da toxina tetânica, que interfere na transmissão de impulsos nervosos, chamada tetanospasmina, que se liga a receptores nas terminações nervosas, bloqueando a liberação de neurotransmissores inibitórios, levando a sintomas característicos do Tétano.

Os sintomas do Tétano costumam aparecer entre 7 a 10 dias após a infecção e incluem rigidez muscular, geralmente começando na mandíbula (trismo) e na região do pescoço. À medida que a doença avança, pode ocorrer espasmos musculares dolorosos, que podem se espalhar por todo o corpo. Em casos graves, a doença pode levar a complicações sérias, como dificuldade respiratória, fraturas ósseas e até mesmo a morte.

A vacinação é a principal forma de prevenção do Tétano. A vacina antitetânica, que faz parte do calendário vacinal, é administrada em três doses iniciais durante a infância, com reforços recomendados a cada 10 anos. É essencial que pessoas em risco, como aquelas que trabalham em ambientes rurais ou que realizam atividades que podem causar ferimentos, mantenham suas vacinas em dia. É importante cuidar adequadamente de feridas, incluindo limpeza minuciosa e, se necessário, a busca de atendimento médico para avaliação de risco de Tétano.

O tratamento do Tétano envolve a administração de antitoxina tetânica, cuidados intensivos e suporte respiratório, se necessário.