O FSH (Hormônio Folículo Estimulante) é um hormônio glicoproteico composto por duas subunidades peptídicas: a subunidade alfa e a subunidade beta, produzido pela hipófise (glândula localizada no cérebro). Este hormônio tem um papel fundamental na função reprodutiva, principalmente nas mulheres, onde estimula o crescimento de folículos pré-ovulatórios para sua maturação e posterior ovulação.

As mulheres nascem com um conjunto de ovócitos e durante o período reprodutivo, os oócitos são gradualmente esgotados a cada ovulação. A diminuição do número de oócitos ao longo do tempo, diminuem o feedback negativo ovariano sobre o hormônio FSH. O aumento resultante no nível de FSH leva a uma perda folicular acelerada na transição para a menopausa, que é definida como a cessação da menstruação espontânea por 12 meses, e consequente perda da fertilidade. Em todo o mundo, a maioria das mulheres entra na menopausa entre os 49 e os 52 anos.

Tanto no período de transição quanto no pós-menopausa, as mulheres costumam sentir vários sintomas, devido às alterações nos níveis hormonais, como ondas de calor, suores noturnos, perturbação do sono, secura vaginal, atrofia vulvovaginal, sintomas do trato urinário inferior e dispareunia (dor genital durante a relação sexual).

A quantificação do FSH pode auxiliar no diagnóstico da perimenopausa, assim é possível tomar as medidas necessárias para manter o corpo saudável e evitar os riscos à saúde associados à menopausa, que incluem osteoporose, aumento da pressão arterial e do colesterol e aumento do risco de doenças cardíacas.